sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cinema em São Carlos: 18-09-2009 a 25-09-2009

Sem perder tempo, vamos ver a programação dos cinemas e cineclubes de São Carlos:


CineUFSCar:

O Violino (Francisco Vargas, México, 2006, 98 min)

Dia: 23/09
Hora: 19h

Cine São Roque:

Sessão Bang-Bang: O Dólar Furado (Giorgio Ferroni, Itália/ França, 1965)

DIA: 18/09
Hora: 20h

Cine São Carlos:

Força G (Hoty Yeatman)

Seg, Ter, Qui, Sex: 17h
Sáb, Dom e Qua: 15h

Tempos de Paz (Daniel Filho)

Diariamente: 19h30min
Sáb, Dom: 17h e 19h30min

G.I. Joe - A Origem de Cobra (Stephen Sommers)

Diariamente: 21h30min

Cine Iguatemi:

Cine 1: O Sequestro do Metrô 123

Diariamente: 15h, 17h, 19h, 21h

Cine 2: Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas

Diariamente: 16h, 20h, 21h30min

Cine 3: Up - Altas Aventuras

Diariamente: 15h, 17h, 19h, 21h

SESC São Carlos:

Cafundó

Dia 18/09
Hora: 19h30min

Loki - Arnaldo Batista

Dias: 19/09 e 20/09
Hora: 18h


Lembrando mais uma vez que a programação é de responsabilidade dos exibidores, bem como quaisquer mudanças nos horários.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dossiê Lost: Desmond Hume e Penelope Widmore

Texto de Paulo Montanaro

Pode ser que todos os passageiros do vôo 815 tenham caído naquela ilha, juntos, para encontrarem uns nos outros a redenção. Pode ser que os Outros, liderados por Ben e por Richard realmente não sejam os malvados da história e mesmo as forças ocultas da Ilha podem estar em meio a uma batalha por poder, ambição e seja mais o que estiver em jogo com outras forças. Contudo, certamente se há alguém que mereça viver sua vida em paz, esse alguém não é nativo da Ilha, não chegou junto com a Iniciativa Dharma e nem caiu de avião ali. Desmond Hume e Penelope Widmore tem uma história muito mais épica do que o clássico shakespeariano Romeu e Julieta. Foi exatamente pela briga entre Des e o pai de sua amada, Charles, que ele partiu, buscando provar sua honra e valor, como nos tempos dos cavaleiros. Desmond se mostrou um verdadeiro plebeu apaixonado pela donzela da corte buscando provar ao rei que ele merece a dignidade de se casar com o seu grande amor, mesmo aquele fazendo de tudo para que este não se aproxime se sua filha. O que nem Des e nem Penny sabiam é que essa jornada em busca da honra iria custar muito mais do que as habilidades do “brotha” em navegação.

Desmond foi por muitos anos noivo e, prestes a se casar, seu medo o levou para o caminho religioso. Já noviço, ele reencontra o passado que deixara para trás e se perde em dúvidas e desespero. É praticamente expulso do monastério, pendendo de vez o rumo. Tudo isso o leva a Penelope, por quem se apaixona e mantém um relacionamento de anos até que o embate com o pai dela o leva a não se acreditar bom o suficiente para a amada. Novamente, Des foge de sua responsabilidade e, mais uma vez, ele fere o coração da mulher a quem ama.

Da mesma forma que fez anteriormente, se refugia em um regime pesado e rígido, como se estivesse se punindo. Desta vez não um monastério, mas sim o exército. Sua vida continua sendo de muita privação e seus atos de indisciplina acabam por mandá-lo para uma prisão militar. Suas cartas jamais chegariam até Penny pela interceptação, mais uma vez, do pai dela. Ao sair e descobrir o desvio de sua correspondência, assume o compromisso de vencer uma volta ao mundo organizada pelo mesmo Widmore para se provar digno dela e, em sua última conversa com a sua amada, ele esconde seus reais motivos, prometendo voltar em um ano. Porém, sua aventura em busca da honra acabou na costa da Ilha na qual ficou preso. Convencido que o ambiente externo da Ilha era insalubre, trabalha na Estação Cisne por três anos antes da queda do vôo 815. Acidente este do qual Desmond pode ter sido o responsável direto, já que em um embate com Kevin, seu companheiro de “trabalho”, ele pela primeira vez deixou de repetir sua rotina de digitar os tais números em um computador.

No encontro nada amigável entre ele e os sobreviventes que o descobrem, o computador da estação é atingido e avariado por um tiro do próprio Desmond, fato que o levou a acreditar que levaria todos a morte. Sua tentativa de fuga daquele lugar em seu velho barco foi em vão e neste momento ele acredita estar preso para sempre àquele lugar. Quando descobre atividades de outras estações, a se destacar a Pérola, decide, juntamente com Locke, deixar o contador zerar novamente. Mas ao estudar os registros de atividades, descobre que o seu único descuido coincide com a queda do vôo 815 e se convence de sua culpa no acidente. Para tentar evitar outro desastre, gira a chave de segurança, descarregando a energia e explodindo a estação por completo.

É neste ponto que as viagens de consciência no espaço tempo do “brotha” se manifestam. Depois de uma experiência de estar novamente no que seja talvez o momento mais impactante em seu destino, volta ao presente e, no tempo atual, ele se percebe capaz de prever a morte de Charlie e a evita por algumas vezes, mas percebe que seus esforços são em vão, sendo ele mesmo a acompanhar o roqueiro na viagem onde este, conscientemente, deu a vida para salvar a todos.

Quando o plano de Charlie funciona e o tal cargueiro de Naomi encontra os sobreviventes, Desmond é o primeiro a deixar a Ilha, ao lado de Saiyd, e no caminho até o cargueiro sua consciência faz a mais forte viagem no tempo, alternando entre o tempo presente e um dado momento quando ele já servia o exército. Des acaba descobrindo que precisa fazer algo para conseguir parar com isso tudo e sua grande salvação é o amor que tem por Penny. Seu plano que a envolvia funciona e ele consegue se salvar, ao mesmo tempo que consegue, mais uma vez, demonstrar todo o amor que sente pela loira, único motivo dele continuar persistindo nesta interminável batalha em busca de provar a ela, ao pai dela e, sobretudo, a ele mesmo que merece a mulher a quem ama.

Penny nunca desistiu dele, mesmo sem entender seus motivos e motivações. Seu esforço é recompensado quando na sua busca ela consegue resgatá-lo para, enfim, conseguir viver feliz ao seu lado. Durante três anos, eles vivem felizes junto de seu filho, velejando para onde desejassem. Seu poderoso amor conseguiu vencer até mesmo os mistérios que envolvem a Ilha, que o prenderam e que ao mesmo tempo mostraram a ele o quanto a amava e o quanto ele deveria lutar por ela. Falta saber, como a Sra. Hawking o alertou, se a Ilha ainda tem algo reservado a Des. Ele parece ter encontrado a sua redenção no amor de Penny, mas talvez a Ilha queira muito mais do que isso do casal.

Pitaco da Karen

Desmond e Pen são o casal máximo e indíscutível de Lost. Adoráveis, é difícil encontrar defeitos nos dois. É impossível não simpatizar e torcer para que os dois vivam o conto de fadas moderno. Com o felizes para sempre, claro.

Desmond é um dos personagens mais carismáticos da série. O Romeu inseguro que sofre por não ser tudo o que gostaria, é incapaz de esquecer da amada e parte para o oceano para provar ao mundo - e a si mesmo – que é capaz, o torna o melhor – e mais encantador - exemplo do homem contemporâneo.


Você já viu como o nosso querido Des ficou no traço do pessoal do Toon Series? Dê uma olhada aqui.

Quer saber mais sobre Lost e ler reviews bem interessantes dos episódios, além de outras notícias e debates acerca de tudo que envolve a Ilha? Dê um pulinho no Teorias Lost!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Resenha sobre o PIS no Analisando

Não faz muito tempo, conheci o trabalho feito pelo Alan Niemies, no Blog Analisando, onde ele faz uma avaliação detalhada sobre os mais diversos blogs que solicitam esse trampo a eles. E fazem um trabalho muito interessante e bastante personalizado. Hoje, tive a felicidade de o PIS ter sido escolhido e fiquei absolutamente satisfeito com a análise feita, já me planejando para seguir as mais diversas dicas sobre como deixar o blog ainda mais agradável. Vale a pena conhecer o trabalho desse pessoal. Se você tem um blog e gostaria que ele fosse analisado, ou mesmo quer conhecer outros reviews que eles fizeram, acesse o Analisando. para ver o texto sobre o PIS na íntegra, clique aqui.



Pessoalmente, agradeço muito pela atenção e pelas dicas. Desejo sucesso e tudo mais de bom pro Analisando.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Today I Die - Jogo on-line

O título parece bastante mórbido, mas o jogo está longe disso. Com gráficos e trilha sonora bastante simples, e que pode parecer até saudosista para alguns, mostra que nem sempre precisamos de manuais ou instruções do que fazer... Ele simplesmente vai acontecendo e vamos descobrindo onde queremos chegar a cada instante. Vale bastante a pena mesmo e é bem curtinho. Não vou falar mais porque pode estragar. Clique na imagem para jogar e divirta-se!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

True Blood - 2ª Temporada

Com o fim da segunda temporada de True Blood, ocorrida neste último final de semana na TV norte-americana, mais um ciclo na história se fechou, e como podia-se esperar, outros tantos começaram. Com o final do décimo-segundo episódio, algumas coisas se resolveram, mas outras parecem ter apenas começado. Foi uma ótima temporada, superando todas as expectativas, mas como na temporada anterior, com um final nada mais do que bom. Se não foi surpreendente como alguns dos episódios anteriores, o season finale foi bem digno e fecha de forma muito satisfatória esse segundo ano da série-sensação do mid-season.

Na primeira temporada, foram dois focos bem interessantes que introduziram a série. O primeiro deles, e um reflexo imediato da moda atual de vampiros, é a volta da sensualidade e da sedução ligados a essas criaturas, o que havia se perdido um pouco com o passar dos anos, onde vampiros não passavam de monstros e criaturas horrendas. O segundo, e mais importante e significante, foi a questão do preconceito e da fúria em se confrontar o diferente. Nesta segunda temporada, também foram dois os focos, muito mais delimitados pela própria estrutura narrativa, que se dividiu até os episódios finais em dois núcleos em dois lugares distintos: o de Bon Temps e o de Dallas.

O primeiro foi a expansão no universo mitológico da série. Não só vampiros, mas outras criaturas sobrenaturais e mitológicas surgiram com muita força. Além de Maryann, a mênade que remete diretamente à mitologia grega, encontramos Daphne, outra metamorfa como Sam, e Barry, outro telepata, como Sookie. Também vimos que Eric pode voar, o que nem chegou perto de ser explicado. Há muito o que se explorar nessa mitologia nas próximas temporadas. Esperem por lobisomens, que sempre são citados, e outras características vampirescas ainda não reveladas. E, obviamente, há os poderes especiais de Sookie, que parece ter um dom muito maior do que o de "simplesmente" ler mentes.

O segundo foco bastante explorado nessa temporada, e que promete retornar ainda mais forte no futuro, é o fanatismo religioso. Nesse ponto, True Blood tem sido muito feliz em explorar a forma como o modo "xiita" de ver as coisas pode ser catastrófico. Nada menos do que uma grande metáfora à história mundial construída sobre os escombros de guerras religiosas e ideológicas durante séculos, ou mesmo milênios. O núcleo de Dallas soube apresentar personagens muito ricos de ambos os lados, simpatizantes e inimigos dos vampiros, diversificando, dentro desses grupos, elementos mais ou menos radicais. Newlin se mostrou um grande covarde manipulador, Luke acabou explodindo como um grande alienado e Sarah enquanto uma mulher que acredita tão inocentemente em tudo isso que perdeu a noção de realidade. Ao mesmo tempo, conhecemos Godric, o qual todos esperavam ser um viceral assassino pela idade e força que acumulou e que acabou se mostrando muito equilibrado e evoluído. Dentre seus iguais, há os mais fervorosos e selvagens, como a própria Lorena, e os mais burocratas, como a vampira que sempre tem embates na televisão com o pastor. Enfim, Alan Ball consegue fugir do maniqueísmo puro e mostrar que não há um lado certo e um errado, ou heróis e bandidos, mas um universo muito mais complexo, onde caçador e caça se misturam e se confundem. Mostra que o poder da manipulação através de uma figura divina pode cegar, como o Sociedade do Sol fez com tantos jovens, ou pode até fazer com que as pessoas percam-se de si mesmas, como Maryann fez com os cidadãos de Bon Temps.

Esta temporada foi bastante proveitosa em tantos outros aspectos que ficou impossível de não se esperar ainda mais das próximas. A história de amor de Sookie e Bill, que não agrada a todos os fãs, já teria pimenta o suficiente se ela tivesse simplesmente aceitado o anel de noivado. Com o sequestro do vampiro, tudo parece que fica ainda maior. Eric parece ser mais ameaçador ao romance de ambos do que nunca e, de cara, surge como principal suspeito do sequestro de Bill, se pensarmos no seu último diálogo com a rainha. A história paralela de Jessica foi bastante cativante, ainda que completamente fora da narrativa principal. Creio que esteja faltando um envolvimento maior dela com a trama central, mas o gancho para a próxima temporada aponta para outro caminho e decepciona os tantos seguidores do casal que ela forma com Hoyt. Ainda temos pontas soltas que devem ser mais focadas no próximo ano, como a volta de Lafayette à ativa na venda de V, agora sob o comando de Eric e da Rainha, além de a prima perdida de Sookie ser uma das servas desta mesma rainha, que deve ter uma participação maior no ano 3. E obviamente personagens como Jason, Tara e Sam encontrarão outras aventuras na cidade que parece se tornar o centro de todas os entraves entre vampiros, humanos e o que mais aparecer.

Agora, é esperar até o meio do ano que vem para ver se a série que se tornou mania vai manter o ótimo nível que construiu. Esperamos que sim.
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